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domingo, 08 dezembro 2024
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Cinco hábitos de limpeza para uma casa mais higiênica

Foto: Divulgação

A crise global em razão da pandemia do coronavírus fez com que muitas pessoas redobrassem os cuidados com higiene pessoal. Muito mais que limpa, as casas precisam estar também higienizadas e desinfetados. 

Aqui vão cinco pequenos hábitos aprendidos durante o surto do coronavírus que, se adotados, podem deixar nossas casas mais limpas para sempre.

Tire os sapatos

Vou ser honesta: eu nunca fui do tipo de tirar os sapatos ao entrar em casa. Mas pesquisas recentes a respeito do coronavírus mudaram isso em mim. De acordo com um novo estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, calçados podem funcionar como transportadores do vírus. Num estudo nos hospitais de Wuhan, na China, metade das amostras dos sapatos da equipe médica na UTI deram positivo para o vírus, levando à recomendação de que a equipe desinfete seus sapatos ao sair das enfermarias de pacientes com COVID-19.

Mas mesmo antes da crise, estudos já mostravam que nossos calçados são capazes de disseminar germes pela casa. Felizmente, a solução é simples: adquira o hábito de tirar os sapatos ao entrar em casa. Considere organizar um espaço para deixar um par de sapatos ou chinelos confortáveis para trocar, assim esse hábito se parece com um ritual aconchegante. Se tiver que usar as mãos para tirar os sapatos, lave bem as mãos em seguida.

Feche a tampa da privada antes de dar descarga

Se você estava esperando pela prova científica de que os membros da sua família devem fechar a tampa da privada – aqui está! Estudos destacaram o risco de “plumas do vaso sanitário” ou aerossóis que são produzidos ao dar descarga. Se você deixar a tampa aberta, estes aerossóis que são espalhados pelo ar podem pousar em superfícies em que outras pessoas vão tocar depois. Credo! Para ajudar a previnir a disseminação do coronavírus, sempre feche a tampa e depois dê descarga.

E, já que estamos nesse assunto, deixe a sua escova de dentes o mais longe possível do vaso.

Aprenda a importância do tempo de contato

É um dos erros mais comuns em termos de limpeza, mas se você realmente quer desinfetar aquelas superfícies de contato constante na sua casa – maçanetas, balcões, controles – você tem que respeitar o tempo de contato de cada produto. Como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças aponta no guia para limpeza contra o coronavírus, a maioria dos sprays e produtos para desinfetar precisam ficar um tempo na superfície para efetivamente destruir germes e bactérias. Secando as superfícies rapidamente, você pode correr o risco de deixá-las cobertas em bactérias.

Crie o hábito de checar quanto tempo o cloro ou a cândida devem ficar ficar na superfície antes de retirá-los, um pouco de paciência deixará sua casa muito mais limpa.

Pare de levar seu telefone para o banheiro

Muitos de nós nos tornamos tão inseparáveis de nossos telefones que os carregamos até para o banheiro. Se você leu a mensagem acima a respeito das “plumas do vaso sanitário”, então não preciso entrar nos detalhes a respeito de quantas bactérias podem estar indo parar no seu aparelho. Partindo do pressuposto de que você não desinfeta seu celular cada vez que usa o banheiro, você pode estar expondo as mãos que esperamos que você tenha acabado de lavar aos germes no segundo em que pega o telefone.

É um hábito difícil de deixar para trás, mas a solução é direta: para de levar seu telefone para o banheiro.

Limpe suas sacolas reutilizáveis (e não coloque-as no balcão)

Uma lição que aprendemos durante a crise do coronavírus é a importância de lavar nossas sacolas reutilizáveis. Se você não tem uma sacola específica para carnes e peixes crus, pode ser que você esteja espalhando E. coli ou salmonella  para o resto de suas compras. E se você colocar essas sacolas no balcão da cozinha, essas mesmas bactérias podem ir parar na superfície de preparo das suas comidas.

Limpar sua sacola reutilizável é de extrema importância neste momento, mas também é um bom hábito para manter em mente.

Leia a matéria completa (em inglês) clicando aqui.

Colaborou com a reportagem -Thaís Sena

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